segunda-feira, julho 04, 2005

O raio da dor

UM IMPORTANTÍSSIMO CAMPO para as pesquisas militares contemporâneas é o desenvolvimento dos chamados armamentos não-letais - isto é, equipamentos capazes de incapacitar a ação do inimigo, ainda que momentaneamente, sem causar morte ou ferimentos irreparáveis. Nessa linha, o site Defensetech.org publica hoje informações sobre um novo invento, aparentemente muito promissor, no qual o Pentágono vem trabalhando há algum tempo. Trata-se do ADS ("Active Denial System"), nome inócuo para o que pode ser descrito como um "raio da dor". Segundo os inventores, o ADS emite ondas na freqüência de 95GHz, capazes de penetrar 0,3 mm sob a pele, atingindo regiões de grande concentração de ramificações nervosas. O resultado, segundo as pesquisas, é uma intensa sensação de queimadura, como se a região atingida estivesse em contato com a chapa quente de um forno. O site informa que sistemas de ADS serão colocados como proteção em instalações nucleares norte-americanas até 2008. Já se discutem amplamente as implicações estratégicas, políticas, humanitárias e éticas da nova arma.

Para mais informações: DefenseTech

2 comentários:

Anônimo disse...

Interessante, em Guantanamo eles vão instalar em uma sala de interrogatório. Imagina, ser capaz de causar dor intensa numa pessoa sem causar NENHUM dano físico aparente... vai ser a festa da tortura...

Anônimo disse...

Atualização?