O amor é um sofrimento rebelde, cujo remédio está em si próprio, caso saibamos curá-lo; mas trata-se de um sofrimento delicioso e de um mal desejável, ao ponto em que aquele de que lhe é privado renega a própria saúde, e aquele que o sofre não deseja curar-se. Torna belo aos olhos do homem o que antes o repugnava, e amaina o que antes lhe afigurava difícil, até o ponto de alterar o caráter inato e a natureza congênita.___________
Apud. HERNÁNDEZ, Miguel Cruz. Storia del pensiero nel mondo islamico. Volume secondo. p. 465. Paideia, Brescia, 2000. Série Philosophica 4. (Tradução do Labirinto).
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