terça-feira, fevereiro 23, 2010

Rerum novarum

E COMO JÁ DIZIA o velho deitado: "ano novo, vida nova". Sim, meus acusmáticos, aprestai-vos a desfrutar da pacacidade que vos insufla este sestroso onirológio! Cá está o Labirinto redivivo, pábulo, sagitífero e sacudido! Quem agora o vê, todo malemolente, casquilho e liró, mal se recorda do encanecido e flébil manufacto d'antanho, tão crebro fez-se encontrar no cairel do abismal olvido! Eia, pois, que, feito o pedilúvio, ora que é deitado com elegante voluta o alvo manutérgio, que é alçado o engenho às augustas esferas onde sobeja o sumo do cobiçado Hipocrene, torna o deleite aurífero deste aquilatado poiso das filhas de Mnemósine e Eurínome!

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